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Cannabis uma discussão a se pensar

  • Gabriel Passos
  • 6 de mar. de 2017
  • 3 min de leitura

Diante de um assunto ainda muito polêmico nos dias de hoje, a cannabis (conhecida mundialmente como maconha ou marijuana), que tem como princípio ativo o tetrahidrocanabidiol, uma substância que tem efeitos psicoativos e fisiológicos como: bom humor, relaxamento e aumento do apetite, ainda é discriminada e seu consumo proibido em alguns países. Muitos acreditam que não deveria ser discriminada, mas apesar disso não concordam com a legalização, ou seja, o consumo não seria legal, mas o usuário não seria preso ao consumir.

Em 20 países do mundo o uso da cannabis é liberado ou tolerado para consumo próprio, alguns permitem até mesmo o seu cultivo em quantidades pequena. Lógico que é liberado porta ou consumir quantidades (gramas) considerada para consumo próprio, quantidade essa onde é estabelecida por cada país, dentre eles países subdesenvolvidos e desenvolvidos.

No Brasil a maconha é discriminada e proibida, isso nos afeta bastante, com uma lotação nos presídios onde muitos usuários são presos por consumir a cannabis. Assim notamos que o nosso sistema carcerário é misturado entre traficantes e usuário de drogas, tipos de crime totalmente diferentes um do outro onde acaba unindo criminosos de alta periculosidade com um usuário que nunca fez mal a alguém, isso pode acarretar com o usuário aprendendo a cometer crimes pelo convívio e também superlotando o sistema carcerário. Podemos observar que com a legalização ou discriminação diminuiria o gasto que temos com presos por consumir a maconha, diminuindo a quantidade de usuários presos no sistema carcerário e melhoraria o controle nos presídios. Além de melhorar o controle dos presídios, nesse momento de saída da crise no Brasil, a comercialização ajudaria com a criação de empregos, pois criaria empregos na parte primária, que vai da plantação até a parte terciária que é a comercialização, com isso diminuiria o desemprego nos setores de agricultura e comércio.

Com a legalização, deveríamos ter uma agencia reguladora de qualidade para a comercialização onde teria um controle maior sobre os efeitos ao usar ou consumir a droga, assim diminuiria o uso de produtos químicos bastantes prejudiciais aos usuários. Exemplo: As bebidas têm um limite máximo de álcool para ser vendido aos consumidores, aquelas com teor alcoólico maior, menos maleficio e com qualidade tem um valor mais alto, de certa forma e uma maneira de controlar, aumentando o preço caso o teor alcoólico for maior que o padrão. Já para o estado seria ótimo, pois com isso o governo iria ganhar na tributação sobre o produto na venda. Segundo um estudo publicado no jornal “O Globo” a maconha é consumida diariamente por 1,5 milhões de brasileiros, ou seja, um número bastante expressivo de usuários mesmo sendo ilegal, com isso o estado poderia lucrar uma porcentagem sobre a venda da maconha, assim arrecadando mais dinheiro nos cofres públicos com um produto que já é comercializado no mercado negro.

Agora, para aquele que estão preocupados com o aumento de usuários e dependente químicos, segundo um estudo publicado pelo o jornal “O DIA”, cerca de 97% disse que não consumiria uma droga vendida pela farmácia. Nesse estudo cerca de 67% dos entrevistados acreditaram que a redução do consumo de droga estaria diretamente ligada a mais e melhores campanhas de informação, ou seja, as campanhas de informação visão falar a sensação do produto, mas para a pessoa que consome sente uma sensação diferente do que dizem, então para eles o enfoque sobre a diminuição seria justamente mostrar o quanto é prejudicial o consumo.

Além disso, temos um fator importante para levar em consideração, o fator cultural da nossa sociedade, uma cultura bastante preconceituosa e discriminatória. Até hoje em dia nossa sociedade ainda pratica preconceito com diversas ações dentro da mesma, sabemos também que usuário de drogas existem de diversos tipos, pessoas de boas e má índole, pessoas mal-educadas e pessoas educadas, pessoas que preferem consumir em casa ou na rua... desde que não atinge o limite do próximo não teria o porquê desse preconceito todo. Isso serve para todo tipo de pessoas usuárias tanto de maconha quanto de bebidas alcoólicas e cigarros ou outros tipos de drogas. Quanto aos malefícios, como já disse mais acima, com a legalização e a comercialização legal teríamos um controle de qualidade sobre os malefícios do produto aos usuários, embora sabemos que uma pessoa com a idade mínima penal, já tem idade e maturidade suficiente para saber o que é prejudicial ou não para si próprio e até onde vai seus limites, seja para qualquer droga, cigarro, remédios, bebidas alcoólicas, maconha e entre outros... Além do mais para o consumo de qualquer tipo de entorpecentes, os usuários devem consumir com moderação.

 
 
 

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